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sábado, 14 de novembro de 2009

Agentes da Destruição, parte I


Ao abraçar o valor cultural do contrato, deixando o valor bíblico da aliança no casamento, perdemos a nossa utilidade de sermos sal e luz e começamos a participar de forma destrutiva da nossa sociedade. Não só passamos a cooperar na destruição da sociedade como também da imagem de Deus para as pessoas.

Em que tempo houve esta troca?

Nos meados do séculos XVI, o humanista Desiderius Erasmo que influenciou Martinho Lutero e outros reformadores dentro deste ponto de vista do casamento. Vejamos os cinco pontos
historicamente aceitos
do divórcio e novo casamento:

1. O Ponto de Vista Patrístico (dos primeiros Pais da Igreja)
2. O Ponto de Vista Erasmiano (ou tradicionalmente Protestante)
3. O Ponto de Vista Preterativo (ou Agostiniano)
4. O Ponto de Vista Esponsais (o Noivado)
5. O Ponto de Vista de Consangüinidade (ou Casamentos Ilegais)

Vamos fazer um resumo desses cinco Ponto de Vista aqui mencionados.

1. O Ponto de Vista Patrístico não permite novo casamento nem mesmo quando o
divórcio ocorreu. Esse era de fato o ensino de Cristo como também do Apóstolo Paulo. Nesse ensino que existia duas escolhas: reconciliar-se ou permanecer sem casar-se (1Co 7-11).
2. O Ponto de Vista Erasmiano, que permite o divórcio no caso de
adultério ou deserção (já existe outras razões acrescidas atualmente), permite ao parceiro “inocente” novo casamento sem qualquer questão. Legitimado o divórcio concede-se liberdade ao parceiro ofendido a recasar-se.
3. O Ponto de Vista Preterativo, mesmo que reconheça que o divórcio pode ocorrer, não permite
novo casamento.
4. O Ponto de Vista dos Esponsais preocupa-se em dar uma carta de
divórcio durante o período de noivado antes que o casamento seja consumado no caso de falta de castidade pré-marital. Portanto, nunca houve um primeiro casamento, somente um noivado. Assim o parceiro ofendido poderia entrar num segundo noivado que, quando consumado, seria o primeiro casamento.
5. O Ponto de Vista de Consangüinidade, embora reconhecendo que o
divórcio deva ser instituído nos casos de casamentos ilegais, considera o novo casamento contrário tanto aos ensinos de Cristo como aos de Paulo. Também, sustenta que no caso de um casamento de uma pessoa divorciada nunca é permitido.

CONTINUA...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Perdoar ou Separar?


Queridos, Estava lendo um artigo onde dizia que o divórcio no Brasil tem aumentado e muito entre os evangélicos. Segue parte da entrevista :

Os evangélicos estão se divorciando em grande quantidade. É apenas uma tendência passageira ou uma dura realidade atual?

Resposta: A meu ver o que está acontecendo é apenas a explicitação do que antes 'se varria para baixo do tapete...' Eu passei a vida toda vendo casais separados de alma vivendo sob o mesmo teto... inúmeros pastores. Até hoje conheço centenas que me confessam que vivem da ‘aparência’... mas que não há amor e nem ‘casamento’ entre eles e suas esposas... Ora, para fins de 'consumo social'... tais casais não se 'separaram'... embora, de fato, vivam vidas divorciadas... A sociedade já se divorcia faz tempo. A novidade é a oficialização do divórcio no meio evangélico. Ora, a possibilidade de tais estatísticas de divórcio diminuírem só acontecerá se as pessoas ficarem livres para conhecerem a quem quiserem... e escolherem com mais calma... sem ser pela aflição de casar para transar. Casar para transar é literalmente coisa de fariseu: coar mosquitos e engolir camelos!
Fonte: http://ubeblog.ning.com/forum/topics/entrevista-sobre-divocio-para
Publicado por: http://ubeblog.ning.com/profile/LadislauNunes

Meus amados, não quero aqui reprovar ou aprovar o artigo desta entrevista que foi feita a um jornal, mas quero deixar aqui minha indignação diante desta atitude que está trazendo destruição em cadeia de geração a geração. Não concordo com que estamos vendo acontecer no meio do povo de Deus. Há muitos pastores e líderes pregando a “separação”, “divórcio”, dentro de sua igrejas, levando o casamento para as margens do padrão da sociedade em que vivemos. Hoje a sociedade ensina e prega o padrão do casamento no valor do “Contrato” , “e você me fizer isso eu... se você não fizer eu também te deixarei e procurarei outra pessoa que me faça feliz”, este valor de contrato está publicada em nosso blog, o que temos enfatizado é o casamento no valor da “Aliança de Sangue”, este é o padrão da qual o próprio Deus estabeleceu para o homem e para a sua família. Na aliança o casamento acabará quando a morte chegar, pois na aliança não há quebra, nem rompimento. Mas o que hoje vemos, é um total distanciamento do projeto de Deus, e o homem começou a fazer outras leis para satisfazer o seu próprio ego, mostrando toda a dureza de seu coração obstinado, duro, insensível as coisas de Deus e aos seus princípios.

O casamento é idéia de Deus, é uma família, e tudo que está família precisa está garantida pela “Aliança”, toda proteção e amor , cuidado vem de uma vida subordinada à ela. O que precisamos é vivermos no valor da Aliança e não no nosso valor humano, falho, imperfeito. O divórcio é algo que Deus odeia, abomina, mas não deixará de amar quem a pratica. Mas não poderemos evitar a colheita que não será boa.

O porque de tantas separações, divórcios estão acontecendo diariamente?

Simplesmente por causa da dureza do coração do homem, em virtude de sua rebeldia de não seguir as veredas estabelecidas por Deus para que nelas pudéssemos viver na plenitude de sua graça e sua bondade. É aqui que começamos a entender a razão de algumas atitudes que hoje vemos nas relações conjugais, preferimos nos separar, do que ceder, buscar o perdão a cura a restauração do casamento. Não queremos pela dureza do nosso coração por achar que seremos humilhados por aceitar o perdão e a restauração com aquele que nos ofendeu . Queremos que todos vejam que não voltamos atrás de nossas decisões, e que toda atitude contra nós será punida; e sem pensar que toda nossa família e filhos principalmente, sofreram as conseqüências de nossas atitudes orgulhosas.

Separar ou perdoar? Qual será a sua decisão? No evangelho de Lucas 7:36-48 diz:

36 E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
37 E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
38 E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.
39 Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
40 E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
41 Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta.
42 E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
43 E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
44 E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e mos enxugou com os seus cabelos.
45 Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
46 Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento.
47 Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
48 E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.

Amados, este texto nos mostra que somos como esse fariseu, religioso, conhecedor da lei, que outrora conhecendo não havia nele amor, prática da vida cristã, mas sejamos na atitude, como essa mulher pecadora, que mostrou na prática como podemos conservar nosso casamento nesses dias de hoje, nos humilhando, chorando aos pés de Cristo, buscando sempre o perdão e nunca a separação, pois o maior erro não é deixar de errar, mas deixar de perdoar quem nos fere. Pois perdoar, e deixar que o senhor cure todas as feridas que ficaram. Se você deseja ver os sonhos de Deus em sua família tornando realidade, responda agora:
Separação ou perdão qual a sua escolha para sua família?




quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ESCOLHEI HOJE: O Contrato ou a Aliança?


Para termos um ponto de vista formado a do casamento, divórcio e novo casamento é necessário responder: “Para quem estamos vivendo?”.
Cristãos ou não, nossa teologia de vida está determinada quase sempre pela nossa moral. Muitos dos estilos de vidas da sociedade estão distantes dos princípios bíblicos tal como na cultura dos amorreus estava de Israel, nos dias de Josué, Js.24.14-15. Esse é o nosso desafio hoje, escolher a quem iremos servir se os princípios bíblicos ou os ditames e valores da sociedade moderna em nossos dias . A sociedade busca a sua alto satisfação e seu alvo é “minha felicidade”; esse tem sido o deus que tem recebido adoração da sociedade. Ou serviremos o nosso “eu” eu a Deus , pois no reino de Deus a felicidade não é o alvo mas o resultado do nosso serviço a Ele, anunciar, expandir e obediência são os alvos do reino. Aquele acaba buscando o resultado e o fim, acaba perdendo os dois, tal como escrito em Mt 8.34-37.

ALIANÇA X CONTRATO

Quando mais olharmos profundamente para a Bíblia iremos perceber que não só estamos distantes como também muitas vezes nos encontramos opostos aos padrões da Bíblia.
O casamento com o valor de contrato tem sido um desses valores que tem destruído e liberado maldição sobre as gerações futuras e nós como liderança da Igreja de Cristo não estamos assumindo a responsabilidade de buscar um compreensão e ensinar o povo de Deus, a omissão tem gerado conseqüências que tem sido desastrosas na família e na sociedade.

O casamento no conceito bíblico está baseado na aliança de sangue, sabemos que esse é um conceito oriental praticado e pouco conhecido por nós aqui do ocidente. Não é difícil de observarmos que a bíblia está situada no contexto oriental e as maioria das apresentações de relacionamento de Deus para com o homem sempre está presente a expressão de aliança de sangue.

Um exemplo clássico disso podemos encontrar em I Sm 18.1-4; quando Jônatas entre em aliança com Davi , está aliança expressava até o ponto de dar a vida pelo outro não podendo ser quebrada em momento algum, era preferível morrer do que quebrar a aliança selada.

O conceito da Aliança é um compromisso irrevogável, indissolúvel, quebrável somente pela morte. Toda vez que a aliança no oriente é quebrada é punida com morte. No conceito de aliança não depende do desempenho de nenhuma das partes, esta aliança perdura independente do desempenho do parceiro.

Conceito de Contrato é um acordo bilateral entre duas pessoas, totalmente dependente do desempenho do acordo. No contrato um falhar outra parte está desobrigada a cumprir o acordo.
O conceito do casamento sempre foi seguido pela igreja levando em consideração o conceito de aliança. Mas hoje percebemos que a igreja tem abraçado os valores e padrões do contrato nos casamentos e ao fazê-lo, estamos participando de uma destruição maciça da sociedade e arruinando os casamentos e famílias.

Este tem sido o maior responsável pelo desvio ocorrido nas famílias, ao invés de trazermos a benção trazemos a maldição para as famílias. Não podemos abençoar o que Deus não abençou e não podemos amaldiçoar o que Deus abençoa.
Esta realidade está tão forte no meio da sociedade seja ela cristã ou não, que se casamos, e amanhã deixamos de cumprir o que prometemos, eu te abandono e buscarei outra pessoa que me faça feliz e cumpra as promessas que você não cumpriu.

Para que eu tenha uma idéia de como Jesus se relaciona com sua igreja devo olhar para um relacionamento entre um homem e sua esposa, segundo Ef 5.22-23; se o que vejo nesse relacionamento é o valor da aliança então receberei um retrato correto da pessoa de Deus o contrario também será verdade.

Algo que deveríamos pensar profundamente é que o maior impacto ocorre no coração de uma criança, devido o tipo de relacionamento existente na vida de seus pais, vivendo no casamento o valor de contrato liberando um grande medo de abandono no coração dela. Não é difícil de perceber como este sentimento se aloja no coração da criança, se a mensagem contrato apresentada pelos pais diz: “ Se você me faz feliz e não cumpre suas promessas então te deixarei e buscarei outra pessoa”; - o coração da criança pensará: “imagine o que pode acontecer comigo se eu não a fazer feliz”.

Quando os pais acabam tomando o valor de contrato e não o de aliança, praticam o novo casamento e o divórcio, dão acesso legal para o inimigo na vida de seus filhos. E seguindo para segunda geração o mesmo processo de desvio familiar se não for interrompida este processo alcançará as demais gerações tornando um círculo vicioso de destruição familiar.







terça-feira, 29 de setembro de 2009

Casamento: Contrato ou Aliança?

Quero deixar aqui o assunto que postei no fórum de discussão e permitir que você também participe das discussões aqui colocadas e possa colocar seu comentário sobre este assunto que precisa ser amplamente discutido no sentido de recolocar e principalmente resgatar princípios imutáveis de Deus para a preservação da Família.Coloco aqui um link de uma estatística de 2008:

"O número de divórcios no Brasil bateu recorde em 2007, quando a figura legal da dissolução do matrimônio completou 30 anos no país. Foram 179.342 registros de divórcios no ano passado, um número 200% maior do que o verificado em 1984, segundo dados divulgados nesta quinta-feira na pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2007, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

http://jbonline.terra.com.br/extra/2008/12/04/e04128900

O casamento não é ideia do homem mas de Deus, partindo do princípio de que Ele é o criador, o idealizador do casamento precisamos pensar também que existem princípios que orientam esta instituição Divina porém humana, não podemos pensar que as leis dos homens estão acima das de Deus, até porque Deus fez que o funcionamento do casamento fosse e estivesse sendo vivenciado dentro da Sua palavra e não meramente na vontade carnal do ser humano. Diante desses aspectos precisamos discutir acerca das "invenções" humanas e os princípios que normatizam e que preservam a vida a dois e familiar. Onde chegaremos nós se não voltarmos as veredas antigas?
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