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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Hipócritas Vestidos De “Santidade”


“Faça o que eu mando, mas não faça o que eu faço”, isso ilustra muito bem nosso tema nesta postagem. O que é hipocrisia? Este termo vem do gregro, (hypokrisía), significando afetação duma virtude, dum sentimento louvável que não se tem, impostura, fingimento, simulação, falsidade e uma falsa devoção. Hipócrita é o que pratica a hipocrisia, vem do gr. hypokrités, 'ator', pelo lat. hypocrita. Quem são os hipócritas vestidos de santidade?

É dentro do âmbito familiar e conjugal que queremos dirigir e exemplificar esta hipocrisia barata que tem ocasionado sofrimento, destruição em muitas famílias. Cremos que independente do nosso credo religioso precisamos aprender a respeitar nosso cônjuge, filhos, amigos. A fé cristã ela nunca impõem coisa alguma, mas ela mostra, aconselha a melhor direção a seguir, você decidirá qual seguir e quando seguir.

Sendo assim, não posso forçar que você creia e faça, pela razão de eu crer que seja correto ou “santo” fazer isso. Hipócritas são pessoas que estão acostumado a fazer algumas atitudes ou obras por que alguém falou que ele precisa fazer, por que senão isso ou aquilo pode acontecer. Essas pessoas muitas vezes são vítimas de líderes “cegos”, opressores, autoritários, com aparente sensibilidade com o próximo. E sempre pregam salvação pelas obras, e pela sua igreja. Na concepção desses “pregadores” a sua “doutrina”, a sua “igreja” é a porta de salvação e não há outra porta e nem igreja fora a deles que pode representar ou “salvar”.

Oprimem o povo colocando uma serie de coisas para serem cumpridas em troca de salvação e bênçãos. Uma lista de “não pode”, tem que ser cumprida, tirando com isso toda a liberdade de ser, sentir, viver, a verdadeira simplicidade do verdadeiro evangelho de Jesus Cristo. O que mas nos entristece profundamente é que essa falsa mensagem, vestida de santidade tem atingido a família. Maridos que tornaram-se legalistas, insensíveis, diante do não acato de sua “fé” religiosa. Filhos que não suportam mais viver dentro de suas casas pois os pais deixaram de serem pais e passaram a serem “juizes religiosos” que condenam, desaprovam, a desobediência de seus filhos diante da “regras religiosas” impostas pelo seus genitores.

A família não precisa de “camisa de força” religiosa, mas de Jesus Cristo e o seu evangelho que coloca a família em liberdade para viver em plenitude de vida abundante. Ela não precisa de carga e nem de pesos religiosos e ideológicos, de costumes ou de qualquer vestimentas exterior para ser filho de Deus. Não a religiosidade, a hipocrisia, a falsa santidade, pois pela morte e ressurreição se Jesus Cristo somos livres e santos, e não escravos do nosso eu e nem de nossas paixões. Hoje em Cristo sou o mais livre dos cidadãos, pois nossa liberdade é plena pois temos o poder de escolher fazer o bem ou o mal. Não somos mais dominados pelo poder do mal, mas somos filhos da luz que é Jesus. Sejamos para a nossa família benção, pais que representem o amor de Deus diante de seus filhos ao ponto de causarmos um grande desejo neles de servir com alegria. Para nossas esposas, amemos como Cristo amou a sua Igreja e se entregou por ela, um amor sacrificial e incondicional.

terça-feira, 2 de março de 2010

Influentes E Não Produto



Viver o Amor amplamente em toda sua a profundidade requer preparo, sentir o amor não é tudo, não é viver essencialmente o lado prático desta decisão de amar. Pois quando decidimos amar esse alguém, é que começamos a aprender propriamente dito de como amar, nenhum, ser humano nasce sabendo, mas ele cresce aprendendo. Mas será que precisamos aprender a amar? Sim! Não é meramente dizer eu amo e pronto, mas o fato maior está em como amar, como viver esse amor no relacionamento a dois, debaixo do mesmo teto e em família.

Esse preparo se dá ao longo de nossa vida, desde do ventre materno, de nossa infância, adolescência, de nossa juventude, no meio familiar e em outros relacionamentos sociais que temos em nossa jornada de nossa vida que vão moldando e nos ensinando de forma pessoal, íntima e particular, sobre que é o amor, e como amar. Visualizar um bom exemplo prático dos nossos pais é muito importante para esse desenvolvimento de “Como Amar”, pois é nesse ambiente de demostrações prática e afetivas é que vão nos dar as primeiras idéias de o que é e como amar, e é isso que vamos vivenciar com o nosso cônjuge no casamento. Claro, tendo a consciência de que podemos e devemos aperfeiçoar nossa maneira de amar.


A verdade é que agimos coerentemente como aprendemos e como observamos na vida dos nossos pais. Não é difícil notar como isso tem estado presente em nossos dias, seja em casa, na igreja, na escola e na sociedade, atitudes de nossos filhos espelham as atitudes de nós, pais. Seria importantíssimo, fazer uma pergunta para nós mesmo, estamos sendo bom exemplo para nossos filhos, estamos mostrando a eles como devemos amar na vida prática? Creio que precisamos repensar isso, se quisermos que nossos filhos sejam bons reflexos na sociedade, homens e mulheres influentes no meio e não produto do meio.

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