No mundo virtual, pode se assumir a "identidade" do ser, daquilo que na verdade não existe no mundo real, não que não podemos ser o que somos na realidade. Mas teremos que concordar que em muitos momentos somos um pouco mais ousados no teclado do que frente a frente. Claro sempre lembrando que há as exceções.
O "espelho" que reflete nosso ser no mundo virtual passou a ser o monitor do nosso computador, é por meio dele que posso enxergar, um pouco de quem você é, e mostrar um pouco de quem eu sou. É nele, que posso ver e sentir seus sentimentos, posso entender suas tristezas e alegrias, seu passado e seu presente, suas derrotas e suas vitórias.
O teclado, passou ser minha a nossa língua por onde podemos formar e construir nossa linguagem no mundo virtual, pelo que vemos, teclar passou a ser sinônimo de comunicar, falar, ‘bater um papo’ como são chamados nos ‘chats’, a carta um meio muito usado antigamente, deu lugar ao ‘Email’ nossa "carta" eletrônica.
Mas ainda faltava uma coisa, não podíamos ver e nem ouvir a voz, veio então a ‘Web cam’, o olho eletrônico para que pudéssemos ver, falar e ouvir. Diante de tudo isso nasce os relacionamentos virtuais na Internet, muitos desses, extra conjugais, outros; relacionamentos sem nenhum compromisso apenas pelo prazer; mas surgem muitas histórias de amor e de casamentos bem sucedidos.
Afinal, Amor Virtual existe? Há quem diga que sim, que é possível começar a amar virtualmente. Cremos que como o: telefone, celular, Web cam, computador, etc., aproximam e até nos tornam conhecidos em parte, mas nunca substituem o poder do: abraço, do carinho, do toque, do beijo. A presença é fundamental a vivência é inevitável para que este amor seja completo e amadurecido.
Amar é, sentir, ver, tocar, viver a realidade dessa presença, é poder falar e ser ouvido, é viver a dois como sendo um. Afinal, o amor virtual, existe?